quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Feliz Natal




                                      
                                     A AEILIJ- Regional RS deseja a todos seus associados

                                           um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de leituras

                                              que povoem a infância e a juventude com

                                     
                        Letras, Cores e Formas encantadas

sábado, 1 de dezembro de 2012

Sarau AEILIJ




Vai ser na próxima quarta-feira, dia 05, a partir das 18 horas, na sala Lili Inventa o Mundo, na Biblioteca Lucília Minssen - parceira da AEILIJ-Regional RS - o nosso Sarau de final de ano, encerrando as atividades de 2012.
A proposta é reunir associados e convidados - escritores e ilustradores - num momento descontraído de troca de experiências em LIJ.
Na ocasião, também se fará um balanço das realizações da associação em 2012 e a divulgação de projetos e atividades para 2013.

Associados, compareçam! Tragam seus convidados!

domingo, 25 de novembro de 2012

Lançamento de Cirandas de Villa-Lobos – Reinvenções no dia 26 de novembro



Cirandas - cantigas de roda, infantis, ingênuas e delicadas? Não na concepção de Villa-Lobos, que em sua série "Cirandas" transforma as cantilenas em peças musicais de forte apelo dramático. Em um trabalho pioneiro, reúnem-se a escritora Marô Barbieri, a artista plástica Clara Pechansky, e a pianista Olinda Allessandrini, que reinventam os "Cirandramas" criados por Villa-Lobos, mantendo o mesmo senso estético que norteou o compositor. O grupo lança, no StudioClio, o livro "Cirandas de Villa-Lobos - Reinvenções", peça inspirada no legado de Villa-Lobos e composta por ilustrações, minicontos e CD da obra musical.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Novo VICE-VERSA em tempos de 58ª Feira do Livro



                                                                                                                                                                                                     

       Neste Vice-versa de novembro, contamos com as palavras de Maíra Suertegaray e Letícia Moller.
      Maíra Suertegaray é professora de Geografia, escritora e contadora de histórias. Após desenvolver oficinas e materiais pedagógicos para o ensino de Geografia, a ideia de escrever para o público infantil despertou-a para o universo de LIJ.
       Letícia Moller é advogada e escritora. Embora em meio a três irmãos, encontrou o tantinho de solidão de que precisava para criar seus mundos secretos. E para ler muito.
Ao gosto pela  leitura logo se somou o gosto pela escrita. Hoje tem dois livros infantis publicados.
       Uma e outra nos brindam com ricas experiências no campo da literatura infantil.









Letícia pergunta.  Maíra responde.

    
  Letícia – Maíra, como surgiu o desejo de escrever para crianças? 

Maíra – O desejo surgiu a partir de duas situações que se colocaram na 

minha vida: ser mãe de uma menina pequena (4 anos) muito curiosa e dar 

aula de Geografia para crianças do 6o ano do Ensino Fundamental no 

Colégio de Aplicação da UFRGS. Dandara, minha filha, sempre fazia 

muitas perguntas sobre as coisas que via no seu cotidiano, 

principalmente sobre os fenômenos da natureza. Uma noite, quando eu a 

colocava para dormir, estávamos lendo uma história em que uma menina 

esticava muito os braços para alcançar o Sol. A partir desta cena 

começamos a criar uma outra história. Eu perguntava, Dandara respondia, 

e assim fomos indo. No dia seguinte, a história não saía da minha 

cabeça, então resolvi colocá-la no papel. 
Como professora de crianças menores (faixa etária 11-12 anos), buscava 

novas formas de trabalhar Geografia, formas mais lúdicas, leituras mais 

agradáveis com fantasia e ao mesmo tempo com conteúdo científico. Tive 

muita dificuldade para encontrar materiais. Foi então que estes dois 

caminhos se encontraram: estava ali, na minha frente, uma história 

repleta de elementos geográficos. A história que havia escrito com as 

contribuições da Dandara era uma possibilidade que se colocava para o 

trabalho com os pequenos. A partir daí, minha cabeça começou a 

fervilhar de ideias. Meus alunos fazem perguntas maravilhosas, também 

são minha fonte de inspiração.

     Letícia – Aqui em casa, “Dandara, o Dragão e a Lua” está entre os  

    preferidos do momento. De onde partiu a ideia para a história? 

A tua formação em geografia teve influência na escolha do tema, ou 

foi a Dandara que “determinou” a escolha? Como se deu o processo de

escrita do livro?

Maíra – “Dandara, o Dragão e a Lua” foi a história de que falei antes. 

Surgiu de uma construção feita entre mãe, professora de Geografia e 

filha, menina cheia de perguntas e curiosidades sobre o céu, o Sol, a 

Lua, as nuvens, etc. Depois de escrito o texto base, fui lendo, 

retrabalhando a história e inserindo curiosidades do meu tempo de 

criança, perguntas feitas por mim e meus irmãos. Foi assim que nasceu a 

história de “Dandara, o Dragão e a Lua”, narrativa que fala de uma 

menina curiosa que adora o céu. Por ser muito atenta e observadora, 

descobre muitas coisas mas também tem muitas perguntas... A partir 

desta paixão, Dandara e seu dragão mágico partem para uma viagem pelo 

espaço na busca de trazer a Lua e as estrelas pra seu quarto. Posso 

dizer, então, que esta história tem um pouco dos dois: minha influência 

enquanto professora, mas tem muito mais das curiosidades da Dandara.

Letícia – Compartilhamos a formação acadêmica e a escrita de 

textos científicos. Por isso a minha curiosidade em saber como foi, 

para ti, a migração da linguagem e da forma acadêmicas para o 

universo da literatura e da escrita de narrativas para crianças. No 

teu processo de escrita, a familiaridade com a linguagem 

científica influenciou ou tentou intrometer-se na escrita 

literária, ou elas estavam claramente separadas?

Maíra – Foi difícil no início, pois, a linguagem científica estava 

muito arraigada nos meus textos. Mesmo tendo lido inúmeros livros 

infantis e sabendo como eu gostaria que ficasse a história, meus textos 

eram muito formais e isso me incomodava. Li e reli as versões, 

conversei com outros autores, pedi que outras pessoas lessem o texto e 

me dissessem suas impressões. Foram muitas releituras e muitas limpezas 

do texto até ele ficar pronto. Aprendi a conversar com a ilustração do 

texto, assim poderia suprimir algumas partes que apareceriam nos 

desenhos. Também aprendi que nem tudo precisa ser dito, algumas ideias 

podem ficar por conta da imaginação do leitor. Isso é fantástico, é 

algo inimaginável na linguagem acadêmica, pelo menos na minha área de 

conhecimento. Mas por outro lado, o conhecimento científico contribuiu 

para que eu falasse sobre geografia de outro modo, sem erros 

conceituais, infelizmente muito presentes em livros infantis quando se 

trata de fenômenos da natureza. Aprendi muito neste processo e essas 

aprendizagens me ajudaram nas histórias seguintes. 

Letícia – Quais foram as leituras de infância que mais te 

marcaram? Há algum autor ou obra que seja fonte de inspiração para a 

tua escrita?

Maíra – Quando pequena, lembro dos livros da Eva Furnari, com aquela 

bruxinha maravilhosa que aprontava horrores. Na pré-adolescência eu lia 

muito, era uma das que mais retirava livros na biblioteca. Eu amava os 

livros da Série Vagalume, principalmente aqueles de mistério escritos 

pela Lúcia Machado de Almeida e pelo Marcos Rey. Havia também os livros 

do Pedro Bandeira que narravam as aventuras dos Karas, eu adorava. 
Para escrever as minhas histórias, pesquiso muito, tanto em materiais 

de cunho científico, quanto em outros livros infantis. Leio livros que 

tratam de temas parecidos, mas não tenho um autor específico.

Letícia –Tens projetos literários em andamento? Estão vindo 

novos livros infantis por aí?

Maíra – Saiu do “forno” recentemente o livro Dandara e a Princesa 

Perdida, editado pela Compasso Lugar-cultura em parceria com a Imprensa 

Livre. Também escrito a partir de uma pergunta maravilhosa, mas 

desconcertante da minha filha Dandara: Mãe, por que não existem 

princesas negras? 
Dandara, filha de pai negro e de mãe branca, é uma menina mestiça que 

começou a questionar sobre aspectos ligados às suas origens e à sua 

identidade. As histórias de princesas mais conhecidas são de matriz 

europeia e trazem personagens de pele branca e cabelos claros e isso a 

despertou para este questionamento. Esta pergunta não é parte somente 

do mundo da Dandara, mas de muitas outras meninas e também de meninos 

que querem conhecer princesas, príncipes e heróis negros. Nesta 

história procurei trazer, além de informações sobre a África, elementos 

presentes nos contos africanos, que recentemente chegam às nossas 

prateleiras. Li muitos contos africanos, tive contato com autores 

maravilhosos como Celso Cisto, Rogério Andrade Barbosa, Júlio Emílio 

Braz. Estou adorando este universo.









Maíra pergunta.  Letícia responde.



 Maíra – Letícia, o que te levou a escrever para crianças?

Letícia – Ainda bem pequena, descobri minha paixão pelas palavras e pelas histórias. Meus pais eram grandes incentivadores da leitura. Creio que desse prazer que a leitura me proporcionava surgiu a vontade de inventar minhas próprias histórias. Com 7 anos fiz meus primeiros livrinhos, que elaborava amorosamente para presentear os parentes e amigas de escola. Já adulta, a literatura infantil continuou a ser uma paixão, e assim as primeiras narrativas que escrevi foram para crianças. Hoje também escrevo pequenas prosas, crônicas e poemas “adultos”.

Maíra – Como autora, tu participas de muitas feiras do livro, nas quais tens o contato direto com o público. Como trabalhas as tuas histórias com os pequenos leitores?

Letícia – O “Eu e você, aqui e lá!” permite diferentes abordagens, indo do tema da diversidade cultural e da tolerância entre os povos à reflexão mais próxima das crianças, as diferenças dentro da própria sala de aula e como lidar com elas. Costumo mostrar imagens do Marrocos e dos berberes, para aguçar a curiosidade dos pequenos e a vontade de conhecer hábitos e culturas distintos dos nossos.
O “Corre, Pedro, corre!” fala de um menino como tantos que vemos hoje, um pequeno executivo cumpridor de tarefas, sem tempo para brincar. Há uma crítica de fundo (e uma autocrítica) ao ritmo frenético que acabamos por impor aos nossos filhos desde cedo. Me surpreendi, ao visitar escolas em cidadezinhas pacatas, onde imaginei que as crianças não se identificariam com a rotina do Pedro. Mas de um modo ou de outro se identificam, muitas vezes porque fora do horário de escola devem ajudar os pais em casa ou no trabalho.

Maíra – O livro “Eu e Você, Aqui e Lá” trata de um tema bastante importante e atual que é o respeito às diferenças. Como surgiu a inspiração para escrever esta história?

Letícia – A questão da diversidade cultural, e mais especificamente os temas do pluralismo e do universalismo cultural, desde uma perspectiva da Filosofia do Direito, foram objeto de estudo durante meu doutorado na Itália. Então, era (e ainda é) um tema caro para mim, e que estava muito presente quando eu e meu marido viajamos ao Marrocos. Conheci alguns vilarejos berberes a caminho do deserto, onde conversei com as crianças e travei contato com aquela cultura. Assim nasceu a ideia para a história, unindo uma reflexão que eu fazia naquele período com a experiência concreta da viagem. No livro, o menino brasileiro sente um estranhamento inicial diante do menino berbere, que gradualmente dá lugar à percepção de que há também coisas em comum entre eles, gerando a empatia e a vontade de amizade.


Maíra – As ilustrações são parte essencial de um livro infantil. Como dialogas com o ilustrador durante a elaboração do livro?

Letícia – Meus dois livros infantis foram ilustrados pelo Gabriel Demarchi, com projeto gráfico do Gustavo Demarchi. Fiquei muito feliz com a nossa parceria, e quis que eles criassem em plena liberdade, sem intromissões minhas. Mas tive o prazer de poder acompanhar a criação das ilustrações e dialogar com eles durante o processo. Para o “Eu e você, aqui e lá!”, que aborda o Marrocos e os povos berberes, emprestei a eles um livrão de fotografias que adquiri durante viagem ao país, e que, segundo ambos, foi bem interessante  para se familiarizar com aquele cenário.

Maíra – Tens algum projeto em andamento? Está saindo livro novo para a gurizada?

Letícia – Tenho alguma coisa pronta, e no momento estou finalizando uma história para crianças que aborda o tema da perda, da finitude e da memória. Foi uma história que custou a sair, a encontrar seu tom e forma, mas agora está quase pronta. Tenho alguns esboços para narrativas juvenis, às quais pretendo me dedicar no ano que vem.





terça-feira, 23 de outubro de 2012

AEILIJ na 58a. Feira do Livro de Porto Alegre

Clique sobre a imagem para ampliá-la!


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Seminário da AEILIJ Nacional - Programação completa.

Acompanhe aqui, em nossa página no facebook para conhecer a programação detalhadamente.

Ou, clique sobre as imagens para visualizar a programação dia a dia. 



domingo, 21 de outubro de 2012

Amanhã tem debate sobre LIJ!


AGES e Instituto de Letras da UFRGS lançam seminário sobre literatura gaúcha
AGES - Associação Gaúcha de Escritores

Seminnários Abertos: Gênero “Diálogos” AGES/IL
14h no Instituto de Letras da UFRGS, no Campus do Vale

Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
17 de setembro de 2012
NARRATIVAS BREVES - Rubem Penz e Oscar Bessi
Coordenação: Antonio Barros
 
Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
24 de setembro de 2012
POESIA - Gláucia de Souza e Dilan Camargo
Coordenação: Cinara Pavani
 
Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
01 de outubro de 2012
DRAMÁTICA - Liana Timm e Marlon de Almeida
Coordenação: Rita Lenira Bittencourt
 
Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
15 de outubro de 2012
DESAFIOS DA PUBLICAÇÃO HOJE - José Carlos Laitano e Rodrigo Barcellos
Coordenação: Lucia Sá Rebello
 
Seminários Abertos: Gênero “Diálogos”
22 de outubro de 2012
LITERATURA INFANTO-JUVENIL - Caio Riter e Christian David
Coordenação: Claudia Caimi

29 de outubro de 2012
NARRATIVA LONGA - Valesca de Assis e Marô Barbieri
Coordenação: Márcia Ivana de Lima e Silva
 
Os encontros ocorrerão no Campus Vale, Instituto de Letras da UFRGS. Inscrições e maiores informações através do e-mail: marlondealmeida@yahoo.com.br

Fonte: Artistas Gaúchos 

sábado, 13 de outubro de 2012

LANÇAMENTO COM BATE-PAPO DE "O QUADRO NA PAREDE"


Jacira Fagundes, coordenadora da AEILIJ - Regional RS
Liza Petiz, ilustradora do livro,
Rosinaura Barros, mediadora no bate-papo,

Registram fotos do evento.






sábado, 6 de outubro de 2012

Programação intensa ao redor de LIJ

Caio Riter é professor, escritor e presidente da AGES - Associação Gaúcha de Escritores
Hermes Bernardi Jr. é escritor, ilustrador e presidente da AEILIJ - Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil

Ambos são associados da AEILIJ e estarão lá, hoje à tarde, das 13:30 às 15:00, lendo trechos de três livros que marcaram suas vidas.

A exposição Tom/ o imaginário da paleta à letra marca os 15 anos de trabalho do ilustrador e escritor André Neves.

O evento é parte integrante das atividades de comemoração dos 20 anos da Editora Projeto.

Apareçam!


Conheça a Editora Projeto, aqui. 
Conheça a AGES, aqui.
Conheça a AEILIJ, aqui.



quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Programação da AEILIJ/RS na 58ª Feira do Livro de Porto Alegre


Associados. Agendem-se! Vem aí uma nova atividade na Feira para associados e convidados.



                                         Painel "MEU PRIMEIRO LIVRO" 
                                         58ª Feira do Livro de Porto Alegre 
                                         Data: 10 de novembro de 2012 
                                         Horário:das 17 às 19 horas 
                                         Local: Sala de Vídeo - Área Infantojuvenil 

                                      Coordenação: Jacira Fagundes e Marô Barbieri

     
       TEMA:
      O tema - Meu Primeiro Livro - refere-se à primeira publicação do autor de imagem ou de texto, associado da AEILIJ/RS.
      Pretende-se que o autor apresente sua primeira publicação ao público - as escolhas feitas quanto a narrativas e personagens - e faça um relato do que lhe representou esta primeira experiência - as dificuldades enfrentadas, possibilidades encontradas, a aventura, expectativas, etc.
     
      FORMATO:
     Composição de mesa com o nº de 08 autores e 02 mediadores

      CLIENTELA: 
      Escritores, ilustradores, professores, bibliotecários e público em geral

      AUTORES PARTICIPANTES:

     Monika Papescu - escritora e ilustradora
     Patrícia Langlois - ilustradora
     Leila Pereira - escritora
     Heloisa Bacichette - escritora
     Christian David - escritor
     Gláucia de Souza - escritora
     Letícia Moller - escritora
     Maíra Suertegaray - escritora

    Haverá sorteio de livros infantis e infantojuvenis ao público presente; oferecimento dos autores       participantes.
     

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Livros ao alcance dos olhos e mãos de corações leitores

Trata-se da Coleção Diferenças, 05 livros em tinta e braille, produzidos nesta gestão de 2011-2013. Trabalho da AEILIJ em parceria com a Fundação Dorina Nowill para Cegos, que temos dado continuidade

Os livros
 ficaram lindos! 





Obrigado aos colaboradores:Antonio NunesDanilo Marques, Cláudia Cotes, Osnei Roko, Alex Gomes FreixoJp Mariz da VeigaMonika PapescuManuel Filho e Fábio Sgroi, pelo excelente e dedicado trabalho. 





Logo, logo entram em fase de produção outros dez títulos!








Para adiquiri-los, acesse aqui!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

"O QUADRO NA PAREDE" EM LANÇAMENTO NA LUCÍLIA MINSSEN



                                        O que pode revelar um inocente quadro, pendurado
                                                      na parede do quarto uma garota?

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Por uma Porto Alegre mais leitora!

Domingo tem Livraço! Apareçam e tragam seu livro preferido para leitura pública de um trecho. O prefeito assinou o decreto, mas falta nomear a comissão gestora do PMLL que necessita ser posto em prática.  Participamos da criação e formatação do Plano e estaremos lá representando a AEILIJ! 

Junte-se a nós na Redenção, domingo/30, 11h, em frente ao monumento ao Expedicionário!



segunda-feira, 10 de setembro de 2012

SETEMBRO ABRE O VICE-VERSA



Este é o nosso primeiro Vice-versa de 2012 e contamos com a troca de perguntas e respostas entre duas promissoras profissionais – Leila Pereira e Patrícia Langlois. 
Leila é escritora e contadora de histórias. Iniciou a carreira literária em 2009 e, de lá para cá, suas publicações não param de crescer. Patrícia é artista plástica e arte-educadora. Vem se destacando com suas experimentações na área da ilustração.
Juntas pela primeira vez, elas nos brindaram, este ano, com uma belíssima obra de LIJ. Vejam o que Leila e Patrícia têm a nos contar.

                             


Patrícia pergunta. Leila responde.

Patrícia – Leila, qual o papel da narrativa oral para a formação do leitor?

Leila – Sou educadora, e minha visão parte primeiramente de meus estudos e experiências nesta área. O primeiro contato da criança com "a palavra" se dá através da linguagem oral, já a partir de sua vida intra-uterina. A criança ouve a voz da mãe e reage a este estímulo. Desta época até o início do processo de alfabetização decorrem alguns anos. Neste período a criança vai tendo contato intenso com a oralidade. Nas escolas infantis, as educadoras costumam trabalhar bastante a narrativa oral, através das contações de histórias e leituras de livros para as crianças. Alguns pais têm o hábito de fazer leituras para seus filhos também (e a escola procura estimular esta prática). Isto é um fator importantíssimo para a formação do leitor. A criança que ouve histórias desenvolve rapidamente a oralidade e apresenta maior interesse no aprendizado da escrita, bem como maior capacidade de concentração. Para o desenvolvimento do hábito de leitura são necessários estes dois ingredientes: interesse e concentração.
   Entretanto, há casos de crianças que não receberam estes estímulos na infância. E a narrativa oral, aqui também, pode ser uma ótima ferramenta para o processo de formação do leitor. Ouvir histórias é sempre bom, em qualquer idade. Vejo, pela minha prática como contadora de histórias, principalmente com adolescentes, que se mostram "resistentes" num primeiro momento, mas posteriormente envolvem-se e acabam gostando. E a contação de histórias deve ser exatamente isto, um estímulo para a leitura.
Patrícia – Quais os recursos que você usa em suas contações de histórias?
Leila – Meu público alvo é normalmente de crianças pequenas - educação infantil até 4º, 5º ano. Percebo que eles ficam mais atentos quando faço uso de recursos concretos. Portanto, normalmente utilizo objetos, fantoches, palitoches, imagens ou adereços em minhas contações. Outro recurso que sempre utilizei, e acredito que enriquece muito uma contação de histórias para crianças, é a música. A música alegra, agrega, tornando o momento ainda mais lúdico. Gosto ainda de proporcionar a interação das crianças na atividade. Sempre que possível, utilizo este recurso.

PatríciaO que é necessário para um texto  infantojuvenil ser de qualidade?
  
Leila – Acredito que o texto de qualidade é aquele que possibilita um crescimento intelectual ao leitor. Em se tratando de crianças de educação infantil, acho que os paradidáticos têm o seu valor, contribuindo para o ensino e para estimular a criança a se tornar um futuro leitor.

Patrícia – Quais são seus próximos projetos literários?

Leila – Tenho diversos projetos em andamento e alguns em estudo. Pretendo ampliar meu foco de atuação, oferecendo textos também para adolescentes. Como editora, estou também abrindo possibilidades de lançamento de novos autores.

Patrícia – Como surgiu a Vitrola de Histórias?

Leila – A Vitrola de Histórias surgiu quando conheci a cantora e instrumentista Karine da Cunha, em 2011, no Palco das Artes, que ficava no Praia de Belas Shopping, onde atuei durante um ano e meio. Karine gostou dos meus livros e eu do seu trabalho como musicista. Criamos a Vitrola, que está aí, fazendo sucesso nas escolas, feiras, bibliotecas, etc... Em outubro deste ano, estaremos lançando nosso primeiro CD. Este é da Coleção Cantigas Contadas, primeiro espetáculo que criamos. 



Leila pergunta. Patrícia responde.
 Leila Patrícia, como surgiu na tua vida o desejo de ilustrar livros infantojuvenis?
    Patrícia – O desejo surgiu com o nascimento do meu filho. Não demorou muito a surgir a primeira oportunidade e desde então tenho me dedicado à ilustração e participado de oficinas literárias e faço parte do grupo Corrupio – Núcleo de Criação, juntamente com as ilustradoras Gisele Federizzi Barcellos e Catherine De Leon, onde desenvolvemos estudos sobre literatura e ilustração. 

      Leila – Quando tens contato com o texto a ser ilustrado qual a sequência - se é que ela existe - do processo criativo?

Patrícia – Leio o texto várias vezes em busca de imagens no meu imaginário. Para cada parte do texto, dividido, procuro representar a cena de forma que não entregue a história antes do término da leitura da página. Faço vários esboços para criar os personagens e as cenas. A técnica geralmente é escolhida pelo editor. Quando parte de mim a escolha, procuro que seja de acordo com o tema do texto, como no livro Assombros Juvenis, livro de contos de terror organizado pela Confraria Reinações, no qual trabalhei com Linóleogravura, que me possibilitou um resultado mais forte e visceral. Já no livro – Um Presente Especial – de autoria de Leila Pereira, livro infantil, trabalhei com feltragem e bordado, resultando em um trabalho muito delicado. Para cada história procuro soluções plásticas que possam agregar algo a mais no livro. O texto e a imagem possuem linguagens diferentes, que em um bom livro, dialogam em completa harmonia.

Leila – Ao ler livros ilustrados por colegas, tu imaginas outra maneira de ilustrá-los? Sentimentos do tipo "eu faria esta personagem de outro modo", vêm à tua mente?

Patrícia – Quando leio um livro ilustrado procuro sempre observar as técnicas   e os recursos visuais    usados pelo   ilustrador, sempre procuro ver as soluções plásticas   mais no sentido de apreciar  e de ver as sacadas  dele em relação ao texto  e nunca procurando aspectos negativos no trabalho do outro.  Algumas vezes, as ilustrações não me agradam, seja pelo estilo escolhido ou por serem muito literais, mas não fico pensando como eu faria. Penso que o ilustrador tem outros trabalhos publicados e que em outros ele pode ter se  destacado mais  e que pode  ainda ser só  uma questão de gosto pessoal. 
   
Leila – Todos temos nossos "gurus". Quais os teus, dentro da ilustração de livros infantojuvenis?

Patrícia – Aprecio muito as ilustrações de Beatrix Potter do livro A história do Coelho Pedro, as do Stephan Michael King, autor de Pedro e Tina, assim como Suzy Lee, autora de A Onda. 

Leila – Sei que teu filho de 7 anos, é um apreciador (e leitor em potencial!) da literatura. Qual a influência dele em tuas produções literárias?

Patrícia – Meu filho é a minha paixão, minha inspiração. Converso muito com ele sobre literatura e ilustração. Ele me vê trabalhando e aprecia meus trabalhos, me dá ideias ótimas, além de conselhos muito valiosos. Outro dia eu perguntei para ele, que lê muito: – O que um livro precisa para ser bom ? – O livro tem que ser engraçado mas não pode ser uma piada e o personagem principal tem que passar por uma enrascada. – Respondeu ele, revelando sua percepção.










sábado, 8 de setembro de 2012

Registro do lançamento de " O QUADRO NA PAREDE"


Momento de descontração após entrevista na Rádio Clube de Canela.


Professora e aluna da Escola Carlos Wortmann de Canela recebendo autógrafo.

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Lançamento de O QUADRO NA PAREDE




A Editora das Hortênsias convida para o lançamento do livro juvenil
O QUADRO NA PAREDE, de autoria de Jacira Fagundes, com ilustrações de Liza Petiz
O evento acontece na XVI Feira do Livro de Gramado, dia 05 de setembro no Madre Café, na Rua Coberta das 16:00 às 17:30


“Devolvi o envelope para que mamãe o abrisse e nos mostrasse a foto. Papai falou que bonitinho, e voltou para o filme na TV. Eu sentei na poltrona e fiquei admirando a fotografia – era o mais lindo bebê que havia visto em toda minha vida e ia adorar ter a foto pendurada na parede do meu quarto.
            Fomos deitar mais cedo à noite, mamãe estava muito excitada. E era mesmo para estar, porque aquela foto vinha sendo esperada desde o dia da nossa visita à moça dos búzios.”

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Patronáveis da Feira do Livro de Porto Alegre

Dois associados da AEILIJ, dois grandes escritores de LIJ, são patronáveis: Celso Sisto e Dilan Camargo. Parabéns a todos pelas indicações, que já significam muito para todos nós e para a Literatura. Trocamos pelos representantes da nossa LIJ, claro! rsrsrs