segunda-feira, 28 de março de 2011

Carta Convite -expo AEILIJ

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quinta-feira, 24 de março de 2011

Convite de Jacira Fagundes

Pequenos Notáveis – seleção de crônicas e minicontos é o mais novo livro de minha autoria, meu primeiro livro digital. Experimento o novo formato em novo suporte com intensa expectativa e antecipo que a leitura não será em nada inferior às leituras que leitores convencionais fizeram de meus livros impressos. Apenas diferente – o clique na seta ordenando o abrir de páginas e a gratuidade.


quinta-feira, 17 de março de 2011

Convocatória


Bienal de Ilustrações da Bratislava - BIB 2011


A Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ, como seção brasileira do International Board on Books for Young People - IBBY, e parceira da Bienal de Ilustrações da Bratislava - BIB, tem o prazer de convidar os ilustradores brasileiros de livros infantis e juvenis a participarem da BIB 2011, enviando, para a FNLIJ, seus livros de 2010 e 2011 para a seleção.

A FNLIJ fará a seleção dos ilustradores e das ilustrações conforme acordado com a BIB. Cada ilustrador selecionado será comunicado pela FNLIJ e deverá enviar seus trabalhos diretamente para a BIB/Bratislava, Eslováquia, arcando com os custos de remessa dos livros e das artes, bem como o retorno das mesmas. A partir da seleção apresentada pela FNLIJ, caberá à BIB fazer a seleção final das artes recebidas dos diversos países. A FNLIJ não se responsabiliza pela remessa e pelo retorno das ilustrações.

Para participar da seleção, envie sua obra para a FNLIJ, até 01/04/11:

Fundação Nacional do Livro Infantil - FNLIJ
Rua da Imprensa, 16 - Sala 1212
20030-120 - Rio


 Elizabeth Serra
Secretária Geral.
Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLIJ
Seção Brasileira do IBBY
Rua da Imprensa, 16 - salas 1212 a 1215
20030-120 - Rio de Janeiro - RJ
Tel/fax: 55 21 2262-9130
E-mail: comunicacaofnlij@fnlij.org.br
www.fnlij.org.br

domingo, 13 de março de 2011

Não estamos em guerra.

Direitos autorais: esta NÃO é uma luta do Ecad contra o Creative Commons!

por Leo Cunha, domingo, 13 de março de 2011 às 13:35



Neste fim de semana eu li muitos textos de blogs, sites, twitters e facebooks sobre a questão dos direitos autorais.

O que me deixou mais impressionado é que tudo parece se resumir, de forma simplista, a uma guerra entre duas turmas: a turma do ECAD e a turma do Creative Commons (incluindo os chamados "blogueiros progressistas").

Isto me parece um erro enorme de percepção. Claro, estas duas "turmas" são mesmo as mais proeminentes, mas não são os únicos "jogadores" em campo.

Como escritor de literatura infantil, há 20 anos, e membro fundador da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEI-LIJ), há mais de 10 anos, eu acho importante deixar claro que, fora do Ecad e para além dele, há vários outros setores da classe artística que também têm suas preocupações, opiniões e reivindicações próprias, no que se refere aos Direitos Autorais e à Propriedade Intelectual.

No caso da AEI-LIJ, uma de nossas bandeiras é a recusa ao Parágrafo Único do Artigo 46 (da proposta de mudança da lei dos DAs), por entender que ele fere mortalmente nossos direitos autorais, que afinal são, como temos explicado insistentemente, os nossos direitos trabalhistas.

Entendam: os DAs são a única remuneração dos escritores, são o nosso salário. Não podemos nos dar ao luxo de abrir mão dos nossos DAs (nosso SALÁRIO, repito) para depois compensar fazendo shows ou participando de festivais, por exemplo. Somos diferentes, neste sentido, de uma banda de rock ou de um curta-metragista, para quem os DAs podem ser, muitas vezes, algo secundário.

É muito comum eu (e muitos escritores) encontrar sites que publicam o PDF gratuito de um livro meu e ver que estes sites ganham dinheiro com banners ou patrocínios diversos.

O site vai argumentar que está simplesmente "disponibilizando" ou "compartilhando" o arquivo, termos muito simpáticos, modernos e politicamente corretos. Mas, para mim, o que este site faz é "publicar" meu livro sem me pagar direitos autorais. É "vender" meu livro (pois mesmo que seja gratuito, o site ganha a parte dele e não me repassa a minha parte).

Quero deixar claro que não me importo que algum site ou blog reproduza qualquer texto meu, DESDE que não lucre em cima disso.

Então, por favor, não venham dizer que sou contra o compartilhamento, contra a democracia virtual, contra a inteligência coletiva, ou algo parecido. Sou a favor de tudo isso, desde que ninguém ganhe nada, ou, melhor ainda, desde que cada um ganhe a sua parte.

Abraços,
Leo Cunha

sábado, 12 de março de 2011

Carta enviada em apoio





Rio de Janeiro, 09 de março de 2011

Exma Ministra da Cultura

Sra. Ana de Hollanda,

Ilma. Ministra,

Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) vem manifestar total apoio às declarações de V. Exa. sobre as mudanças na Lei de Direitos Autorais.

A posição adotada por esta Administração traz grande alento aos autores que, finalmente, veem o MinC preocupar-se em respeitar os direitos dos autores de obras artísticas e intelectuais. A orientação política delineada por V. Exa. vem ao encontro das demandas que apresentamos ao v. antecessor, e divulgadas em nossas publicações e cartas há muito tempo.

A AEILIJ tem participado da Câmara Setorial do Livro, Leitura e Literatura por alguns anos e em diversas ações do MinC. Em 2010 publicamos na edição nº 14 de nosso boletim uma entrevista com Marcos Alves de Souza, da Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC, que nos garantiu que nenhuma cláusula lesiva aos direitos dos autores passaria no anteprojeto de Lei. Como pudemos constatar, não foi bem isso o que aconteceu. O parágrafo único do artigo 46 da minuta proposta pela antiga gestão do MinC, por exemplo, fere todos os nossos direitos ao permitir o uso quase ilimitado do nosso trabalho sem autorização e remuneração.

Tornamos público nosso apoio e colaboração à corajosa iniciativa de V. Exa., na certeza de que defendemos a sobrevivência artística e profissional dos autores que representamos, assim como à democratização da Literatura no Brasil.

Atenciosamente,

Anna Claudia Ramos

Presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil

Manifesto

Excelentíssima Presidenta e Ministra, 

Venho através deste documento representar mais de mil profissionais da área de ilustração, que 
desenvolvem trabalhos de criação artística e intelectual e investem tempo e dinheiro se especializando para 
criarem imagens que compõem livros didáticos e literários, cartilhas, e as mais diversas peças gráficas. A 
ilustração vem se tornando cada vez mais o ofício de muitos. Uma profissão que existe há séculos e até hoje 
não recebe o devido reconhecimento. Para preservar os poucos direitos já adquiridos os profissionais desta 
área vêem se unindo e lutando por melhorias na profissão. 

Nosso maior direito até então conquistado é o “Direito de Uso de Imagem” que se enquadra como “Direitos 
Autorais”. Um direito que garante que nós, ilustradores, obtenhamos uma parcela ainda que mínima nas 
edições e reedições de projetos em que estivemos envolvidos e em que empenhamos todo o nosso poder de 
criação, desenvolvendo um trabalho artístico, intelectual e único. Direito esse que complementa nossa renda 
e assegura que recebamos por nosso trabalho enquanto este estiver sendo veiculado e gerando lucro para 
empresas, sejam elas editoras, revistas, jornais e etc. 

A ilustração é uma linguagem que possui o poder de se comunicar com todos, despertando inúmeras 
interpretações e sentidos e estimulando a imaginação e a criatividade. A ilustração ensina, forma opinião e 
estimula o leitor, complementando e agregando valor aos textos. Por isso, os profissionais da área de 
ilustração precisam ser mais bem reconhecidos. A regulamentação da profissão é ainda o nosso principal 
objetivo e a nossa maior luta. E a manutenção do direito autoral é uma forma de fortalecer a nossa profissão, 
é conservando os direitos já adquiridos que alcançaremos e conquistaremos nossos maiores objetivos. Deixar 
de lado este direito, simplesmente retirar de nossas mãos esse direito é “pisar” em quem fomenta o mundo 
cultural e artístico do país, é não se importar com milhões de trabalhadores que dependem dessa profissão 
para sobreviver. 

Lutar pelos nossos direitos autorais é uma maneira de defendermos o que é nosso e de nossos herdeiros, 
uma forma de garantir que o que foi criado através da nossa capacidade artística e intelectual seja valorizado 
enquanto estiver sendo usado. É nosso dever lutar para que não seja “jogado fora” tudo que foi produzido 
durante anos. Se vocês desejam acabar com este direito para unificar e democratizar toda a criação, o que 
será dos pensadores e criadores uma vez que essa é a sua profissão e precisam receber para isso? Se toda a 
criação for reutilizada de maneira escrupulosa a qualidade despencará e os profissionais sumirão, tornando o 
Brasil um país pobre de sabedoria e intelectualidade. Precisamos conservar as criações e pensadores de 
todas as artes.  

Neste caso defendo a área da ilustração e os profissionais ilustradores. Veja os livros que vocês compram 
para si mesmos, para seus filhos, sobrinhos, netos... Pense que em cada traço que ali está, há uma alma 
criativa por trás, que possibilita que vocês, leitores, entrem no mundo da imaginação e da fantasia. Quantas 
crianças e analfabetos podem “ler” os livros através apenas de suas imagens. Com certeza esse profissional 
precisa ser bem recompensado e motivado para continuar realizando seu trabalho com todo empenho 
possível e, para isso, seus direitos têm que ser “preservados” e não destruídos e descartados. 
Atenciosamente, 

Bruno Grossi (Begê Ilustrador) & Diane Mazzoni 
Editores do Portal do Ilustrador 

Em defesa do direito de autor

sexta-feira, 11 de março de 2011

DAs

Declaração da ministra Ana de Hollanda à revista Carta Capital

Direito Autoral

“Se o criador, seja de artes gráficas, música, literatura, teatro, dança, fotografia ou de qualquer outra área, perder o direito a receber pelo seu trabalho, vai viver do quê? Temos que entender isso como uma profissão, é quase uma questão trabalhista. O público da internet não paga pelos provedores, pelos softwares, pelas telefônicas usadas para baixar esses produtos? Por que não vai pagar ao autor do conteúdo, o elo mais fraco em meio a essas ferramentas todas?

Parece que há uma campanha para satanizar o autor, como inimigo nº 1 do cidadão. No momento em que se liberassem gratuitamente as obras, independentemente da autorização do autor, deixaria de haver interesse em se produzir ou editar obras no Brasil. Quem pudesse, as registraria no exterior, como única forma de poder controlar, minimamente, sua obra. E o Brasil perderia esse patrimônio cultural, riquíssimo, cobiçadíssimo, que é o da criação nas suas diversas formas”.

Para saber, dar sua opinião e participar:

http://www.cultura.gov.br/site/2011/03/05/a-dona-da-polemica/

Portal do Ilustrador - Manifesto à Lei de Direitos Autorais

:: Manifesto à Lei de Direitos Autorais ::

Excelentíssima Presidenta e Ministra,

Venho através deste documento representar mais de mil profissionais da área de ilustração, que desenvolvem trabalhos de criação artística e intelectual e investem tempo e dinheiro se especializando para criarem imagens que compõem livros didáticos e literários, cartilhas, e as mais diversas peças gráficas. A ilustração vem se tornando cada vez mais o ofício de muitos. Uma profissão que existe há séculos e até hoje não recebe o devido reconhecimento. Para preservar os poucos direitos já adquiridos os profissionais desta área vêem se unindo e lutando por melhorias na profissão.

Nosso maior direito até então conquistado é o “Direito de Uso de Imagem” que se enquadra como “Direitos Autorais”. Um direito que garante que nós, ilustradores, obtenhamos uma parcela ainda que mínima nas edições e reedições de projetos em que estivemos envolvidos e em que empenhamos todo o nosso poder de criação, desenvolvendo um trabalho artístico, intelectual e único. Direito esse que complementa nossa renda e assegura que recebamos por nosso trabalho enquanto este estiver sendo veiculado e gerando lucro para empresas, sejam elas editoras, revistas, jornais e etc.

A ilustração é uma linguagem que possui o poder de se comunicar com todos, despertando inúmeras interpretações e sentidos e estimulando a imaginação e a criatividade. A ilustração ensina, forma opinião e estimula o leitor, complementando e agregando valor aos textos. Por isso, os profissionais da área de ilustração precisam ser mais bem reconhecidos. A regulamentação da profissão é ainda o nosso principal objetivo e a nossa maior luta. E a manutenção do direito autoral é uma forma de fortalecer a nossa profissão, é conservando os direitos já adquiridos que alcançaremos e conquistaremos nossos maiores objetivos. Deixar de lado este direito, simplesmente retirar de nossas mãos esse direito é “pisar” em quem fomenta o mundo cultural e artístico do país, é não se importar com milhões de trabalhadores que dependem dessa profissão para sobreviver.

Lutar pelos nossos direitos autorais é uma maneira de defendermos o que é nosso e de nossos herdeiros, uma forma de garantir que o que foi criado através da nossa capacidade artística e intelectual seja valorizado enquanto estiver sendo usado. É nosso dever lutar para que não seja “jogado fora” tudo que foi produzido durante anos. Se vocês desejam acabar com este direito para unificar e democratizar toda a criação, o que será dos pensadores e criadores uma vez que essa é a sua profissão e precisam receber para isso? Se toda a criação for reutilizada de maneira escrupulosa a qualidade despencará e os profissionais sumirão, tornando o Brasil um país pobre de sabedoria e intelectualidade. Precisamos conservar as criações e pensadores de todas as artes.

Neste caso defendo a área da ilustração e os profissionais ilustradores. Veja os livros que vocês compram para si mesmos, para seus filhos, sobrinhos, netos... Pense que em cada traço que ali está, há uma alma criativa por trás, que possibilita que vocês, leitores, entrem no mundo da imaginação e da fantasia. Quantas crianças e analfabetos podem “ler” os livros através apenas de suas imagens. Com certeza esse profissional precisa ser bem recompensado e motivado para continuar realizando seu trabalho com todo empenho possível e, para isso, seus direitos têm que ser “preservados” e não destruídos e descartados.

Atenciosamente,

Bruno Grossi (Begê Ilustrador) & Diane Mazzoni
Editores do Portal do Ilustrador



Rio de Janeiro, 09 de março de 2011

Exma Ministra da Cultura

Sra. Ana de Hollanda,

Ilma. Ministra,

Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil (AEILIJ) vem manifestar total apoio às declarações de V. Exa. sobre as mudanças na Lei de Direitos Autorais.

A posição adotada por esta Administração traz grande alento aos autores que, finalmente, veem o MinC preocupar-se em respeitar os direitos dos autores de obras artísticas e intelectuais. A orientação política delineada por V. Exa. vem ao encontro das demandas que apresentamos ao v. antecessor, e divulgadas em nossas publicações e cartas há muito tempo.

A AEILIJ tem participado da Câmara Setorial do Livro, Leitura e Literatura por alguns anos e em diversas ações do MinC. Em 2010 publicamos na edição nº 14 de nosso boletim uma entrevista com Marcos Alves de Souza, da Diretoria de Direitos Intelectuais do MinC, que nos garantiu que nenhuma cláusula lesiva aos direitos dos autores passaria no anteprojeto de Lei. Como pudemos constatar, não foi bem isso o que aconteceu. O parágrafo único do artigo 46 da minuta proposta pela antiga gestão do MinC, por exemplo, fere todos os nossos direitos ao permitir o uso quase ilimitado do nosso trabalho sem autorização e remuneração.

Tornamos público nosso apoio e colaboração à corajosa iniciativa de V. Exa., na certeza de que defendemos a sobrevivência artística e profissional dos autores que representamos, assim como à democratização da Literatura no Brasil.

Atenciosamente,

Anna Claudia Ramos

Presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil