segunda-feira, 27 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

CCMQ convida

CONVITE 

             
A Biblioteca Lucilia Minssen tem o prazer de convidá-lo a participar do Sarau comemorativo ao aniversário da Casa de Cultura Mario Quintana  no dia  24 de setembro a partir das 19 horas no hall do 5ª andar.
         
Marilia Sauer Diehl
Diretora da Biblioteca Lucilia Minssen

Laura Castilhos convida

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Associado AEILIJ/RS lança novo livro

Príncipe Claus


A escritora Ana Maria Machado foi uma das 11 personalidades contempladas com a premiação holandesa Príncipe Claus, edição de 2010. Como lebra o jornal O Dia , “anteriormente, outros artistas brasileiros de diferentes áreas já foram contemplados: Ferreira Goulart (Poesia), Jaime Lerner (Urbanismo) e Cildo Meireles (Artes Visuais)”.

domingo, 5 de setembro de 2010

Do CBN Livros



Os equívocos

Há uma tendência de avaliarmos nossa situação educacional/cultural em bases comparativas. Se, sim, é óbvio que estatísticas confiáveis trazem parâmetros a ser almejados, há embutido neste mecanismo uma tendência a generalizar, a reproduzir lugares-comuns não comprováveis e, muitas vezes, equivocados. A boa revista literária portuguesa “Ler” oferece em sua edição de maio alguns números que fazem pensar. Dois deles, sobre o mercado norte-americano, paradigma maior em debates passionais e tantas vezes equivocados.

Os números

O primeiro número se refere à pesquisa do Jenkins Group, que aponta que 80% das famílias norte-americanas não compraram ou leram sequer um livro no ano passado. O dado sinaliza o fato de o hábito de leitura se sobrepor à própria estrutura educacional do país, ou ao grau de instrução de uma determinada população. O deslocamento dessa relação para nosso mercado tende a ser ainda mais dramático. Com a explosão da educação privada de baixa qualidade e o aumento da base de universitários no país, a capacidade de interpretar e compreender textos e a habilidade de escrita serão parâmetros incontornáveis para a ascensão profissional e social. Algo em que contam muito mais os hábitos arraigados do que a presença nos bancos escolares.

Os números II

No mesmo mercado norte-americano, levantamento realizado pelo “The author guild” aponta que um livro de ficção é considerado um sucesso comercial pelas editoras ao atingir vendas em torno de 5.000 exemplares. Muito longe de Dan Brown, James Paterson ou Stephenie Meyer, a realidade do autor de ficção norte-americano não difere muito da grande parte dos autores brasileiros. Não se vive da venda de livros. No máximo, mas mesmo assim em poucos casos, é possível que atividades decorrentes da produção literária complementem o orçamento do autor: palestras, oficinas, artigos. À grande maioria dos autores, quer em São Paulo, quer na Califórnia ou Chicago, resta a dura rotina de conciliar a escrita com outra profissão.