sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

E o Açorianos vai para...

Caio Riter e Márcia Leite, pela coleção Historinhas bem (Escala Educacional). Categoria Infantil.








Caio Riter e Márcia Leite, pela coleção Historinhas bem (Escala Educacional). Categoria Infantil.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Prêmio Açorianos de Literatura 2009



A 16º edição do Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil será realizada hoje, às 20h no Teatro Renascença (av. Erico Verissimo, 307) e no saguão do Centro Municipal de Cultura. A comemoração conhecida como A Noite do Livro, é dedicada aos melhores da produção literária e livreira de Porto Alegre.


O evento premiará as melhores obras nas 10 categorias do concurso: narrativa longa, poesia, conto, crônica, ensaio de literatura e humanidades, literatura infantil, literatura infanto-juvenil, categoria especial, capa, projeto gráfico/design. Também serão conferidos seis destaques: editora e/ou livraria; projeto de incentivo; promoção e divulgação da literatura; mídia digital; mídia impressa; rádio e TV. Além disso, será anunciado o livro do ano, que será escolhido entre os vencedores de todas as categorias e receberá um prêmio em dinheiro no valor de R$ 10 mil.

A poesia infantil no meio do redemoinho



A revista eletrônica de poesia infantil Tigre Albino no 7 já está em rede, disponível para os seus leitores. Ela entra em seu terceiro ano de existência, trazendo artigos, entrevistas, relatos de experiências de educadores e uma apresentação do que tem de bom no campo editorial para crianças e jovens.
A presente edição traz um texto de Maria da Glória Bordini sobre o que é e para que serve a poesia infantil, a partir de suas expressões populares e cultas. Segundo Bordini, esse tipo de poesia serve de apoio para a criança se desenvolver e se situar no mundo, nesse caminho quase sempre doloroso que é se distanciar das asas protetoras dos pais.

O segundo artigo, de Ana Munari, desenleia os inúmeros fios que constituem os poemas de uma autora com reconhecimento internacional, Marina Colasanti, especialmente aqueles de Poesia em 4 tempos, e, logo em seguida, Daniela Silva examina os poemas de Olavo Bilac endereçados às crianças.

O quarto artigo é uma janela aberta para a narrativa e nela Sirlene Cristófano discute a narrativa de A Bolsa Amarela, Lygia Bojunga, indagando como a Literatura Maravilhosa é capaz de educar para incluir, já que a diversidade encontrada nessa obra abre espaços para vozes socialmente excluídas. Para a seção Tigre em Movimento, a editora Elizabeth D’Angelo Serra pediu que Mari Regina Rigo relatasse o trabalho que está realizando na Escola E.M.E.F. Castelo Branco, de Canoas, RS, baseado no projeto “Nas asas da poesia” e Gilsa Elaine de Lima, convidada por Miguel Rettenmaier, mostra como a internet vem servindo de suporte para discussões sobre autores ou obras literárias, especialmente, neste caso, sobre a produção de Cecília Meireles.

E quem é Maria Valéria Rezende? Essa poetisa vive numa torre de marfim ou no meio do redemunho? Em vez de simplesmente falar sobre a autora, Annete Baldi conversa com ela na seção Tigre ao Espelho, para que ela mesma conte sua história e, especialmente, deixe claro o que entende por poesia para crianças.

Na última seção, o leitor poderá entrar em contato com um Giuseppe Ungaretti para crianças. Giuseppe Ungaretti? Como? Ele não é um escritor considerado hermético? Sim, ele é considerado hermético, mas veja a tradução de muitos de seus poemas utilizados em salas de aula da Itália.

O Tigre tem também Ana Klauck, discutindo se quando tem rei, tem princesa e tem poesia, trata-se de poesia ou de uma história. Gabriela Luft mostra suas preocupações com o Anacleto, de Bartolomeu Campos de Queirós, seguida de Lígia Cademartori, que inicia uma longa e agradável conversa com os professores. E. finalmente, Marisa Lajolo, que discute a obra de um menino que vendia palavras.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Indicados Prêmio Açorianos de Literatura 2009

Associados AEILIJ concorrem ao Prêmio Açorianos de Literatura instituído pela SMC de Porto Alegre. O Prêmio Açorianos de Literatura Adulta e Infantil, ao longo dos seus 15 anos, vem premiando escritores, editoras, programas e projetos ligados à área literária da cidade de Porto Alegre. Neste ano, a premiação ocorrerá no dia 14 de dezembro de 2009, às 20h, no Teatro Renascença e no saguão do Centro Municipal de Cultura. A Noite do Livro vai homenagear os finalistas e os leitores comuns das Maratonas Literárias.

Para promover o Prêmio a CLL realiza o seminário Debates Contemporâneos, no Instituto Goethe e no Instituto de Letras, da UFRGS, nos dias 24, 25 e 26 de novembro. O seminário propõe uma pausa para o debate qualificado de ideias sobre a literatura contemporânea e o incentivo à leitura.

Finalistas nas categorias Infantil e Juvenil

Categoria - Melhor Livro Infantil


DOIDO PRA VOAR, de Hermes Bernardi Jr., Artes e Ofícios Editora Ltda

HISTÓRIAS BEM... (COLEÇÃO), de Caio Riter e Márcia Leite, Editora Escala Educacional

TRANSPOEMAS, de Ricardo Silvestrin, Editora Cosac Naify,


Categoria - Melhor Livro Juvenil


DE CARONA, COM NITRO, de Luis Dill, Artes e Ofícios Editora Ltda

MEU PAI NÃO MORA MAIS AQUI, de Caio Riter, Editora Biruta

TODOS CONTRA DANTE, de Luis Dill, Editora Companhia das Letras

Los niños del MERCOSUR


Podrán participar autores mayores de 21 años, con trabajos inéditos (sólo un cuento por autor), de temática libre, escritos en castellano o portugués. Habrá tres premios en metálico y la publicación de las obras ganadoras en ediciones ilustradas bilingües español/portugués. El plazo de presentación finaliza el 15 de diciembre de 2009.
 
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MinC agita setor com projeto

Jotabê Medeiros - Estadão - 12/11/2009
O 3º Congresso de Direito Autoral realizado essa semana em São Paulo terminou, segundo sua organização, com um consenso em torno da necessidade de criação de um órgão estatal regulador para o tema. O governo federal propõe a criação do Instituto Brasileiro do Direito Autoral (IBDA), mas é criticado pelo "intervencionismo" de parte de sua proposta. A crítica vem de uma associação de artistas, a Associação Brasileira de Música e Artes (Abramus).

Segundo Marco Souza, da Diretoria de Direitos Intelectuais do Ministério da Cultura, a divergência sobre em que medida o Estado deve atuar na supervisão das entidades de gestão coletiva de direitos autorais está no centro do debate agora, mas mesmo entidades mais hostis ao plano concordam com o grosso da proposta. A necessidade de regulação foi defendida também por Carlos Fernandes Matias, ex-ministro do STJ presente ao encontro.

Apesar da contrariedade manifestada pela Abramus, outras associações deram seu aval ao projeto do MinC, como o Sindicato dos Compositores Musicais do Estado do Rio Grande do Sul, que enviou Carta Aberta sobre o plano. O governo federal também lembrou, no evento, que a criação de um órgão público que supervisione a questão do direito autoral no Brasil é também uma recomendação do relatório da CPI do Ecad, da Assembléia Legislativa de São Paulo, presidida pelo deputado Bruno Covas (PSDB).

O governo estuda ainda a contratação de consultoria do especialista português, José de Oliveira Ascensão, da Universidade de Lisboa, para dar parecer sobre a versão final do projeto. A retomada de um órgão de Estado para regular, arbitrar e fiscalizar o direito autoral no País tem sido a reinvindicação de artistas desde os anos 1980. A Associação Gaúcha de Defesa dos Direitos Autorais Musicais do Estado do Rio Grande do Sul, em sua carta aberta junto com o Sicom-RS, manifestou "total apoio" ao anteprojeto de lei do Minc, cujo teor foi revelado pelo Estado na segunda.

"As reações eram previsíveis, pois vieram de quem não quer abrir mão de privilégios, não larga o osso de jeito nenhum", disse o compositor Tim Rescala, do Sindicato dos Músicos do RJ, defensor da proposta do ministério. "A maioria da classe musical, que é diretamente prejudicada pelos desmandos do Ecad, apoia em peso".
 
Vocês concordam? Comente.

II Histórias no céu da boca.

Aconteceu no dia 14 de novembro, na Arena das Histórias, durante a 55ª Feira do Livro de Porto Alegre o II Histórias no céu da boca. Nesses encontros o coordenador da AEILIJ-RS e escritor Hermes Bernardi Jr. entrevista alguns convidados. Este ano o Histórias no céu da boca da África teve como convidados os escritores Ondjaki e Rogério Andrade Brabosa, que falaram sobre seus processos de trabalho e de lagumas de suas obras. Em 2008 foram entrevistados, Anna Claudia Ramos, Caio Riter, Celso Sisto e Rosana Rios.


Foto: Rômulo Valente

Convite

Para encerrar a primeira oficina dedicada exclusivamente à produção de textos voltados para a literatura infantil, ministrada pelo Doutorando e escritor Celso Sisto, convidamos os amigos e interessados para o nosso Sarau (clique sobre a imagem para ampliá-la).


sábado, 14 de novembro de 2009

Debate Confraria Reinações

Carlos Augusto Pessoa de Brum esteve no debate Pinóquio: em busca do humano, programação do seminário Por que ler os clássicos, da Confraria Reinações na 55ª Feira do Livro, e pubilcou suas impresões sobre o debate no Clic RBS. Confira um trecho e no link abaixo leia-o na íntegra.

Pinóquio era um pedaço de madeira em forma de gente que falava - e normalmente mentia, assim fazendo seu nariz crescer e crescer e crescer. Até aí, todo mundo concorda: mas o que podemos aprender com sua história? Ela tem o caráter de “conto de ensinamento”, do tipo de se lê na escola a fim de ensinar algo às crianças? Ou ela é uma crítica ácida e sublime à sociedade e à sua padronização?


Obra-prima do escritor Carlo Lorenzini, que adotou o pseudônimo de Carlo Collodi, o livro até hoje cria polêmica entre seus leitores - e a discussão não poderia ser outra na 55ª Feira do Livro...

Lido por Hermes Bernardi Jr. e Dilan Camargo para os encontros "Por que ler os clássicos?" promovidos pela Confraria de Reinações, o livro foi novamente motivo de discórdia:

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Confraria Reinações

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quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Por uma literatura sem fronteiras

A coordenação da AEILIJ-RS, a partir do Seminário Por um Espaço Especial para a Literatura na Escola, realizado na 55ª Feira do Livro, lança o seu slogan Por uma literatura sem fronteiras, acreditando que esse slogan reflete o desejo para os anos que seguem, vislumbrando, principalmente, apagar as fronteiras entre a palavra e imagem, seja de aqui ou de acolá. O que nos inspira é encontrar muitos aeilijianos em atividade na Área Infantil e Juvenil, ali no Cais do Porto, criando um diálogo profícuo a fim da qualificação de nossos estimados leitores, fim maior de nosso ofício.

Confiram quem já passou por aqui, anda por aqui, nos inspira a extinguir os limites territoriais da criação possível em LIJ e, claro, deixa saudade:

Ana Maria Machado
Ana Terra
Anna Claudia Ramos
Annielizabeth
Benita Prieto
Caio Riter
Celso Sisto
Christian David
Daniel Munduruku
Dilan Camargo
Eliana Martins
Elias José (in memorian), na pessoa da Silvinha
Fábio Sombra
Fanny Abramovich
Flávia Cortês
Georgina Martins
Gloria Kirinus
Gláucia de Souza
Helô Bacichette
Ieda de Oliveira
Ilan Brenman
Jacira Fagundes
Júlio Emílio Brás
Tânia Martinelli
Kátia Canton
Laura Castilhos
Lenice Gomes
Léo Cunha
Leonardo Chianca
Luciana Savaget
Maurício Veneza
Marília Pirillo
Márcia Leite
Marô Barbieri
Marta Lagarta
Monika Papescu
Paula Mastroberti
Pedro Bandeira
Rogério Andrade Barbosa
Rosamanda Strausz
Rosana Rios
Rosinha Campos
Salmo Dansa
Sandra Pina

Será que esqueci de alguém?

domingo, 8 de novembro de 2009

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Por um espaço especial para a literatura na escola



Encerrou ontem o Seminário AEILIJ na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre. Foram três dias de trabalho intenso, a começar pela Homenagem póstuma à Maria Dinorah, realizada pelos escritores Jacira Fagundes, Marô Barbieri e Celso Sisto, da AEILIJ/RS, além dos alunos Arthur, Júlia, Raíssa, Pedro, Maria Luiza, Natáliae Yan, coordenados pela Gisele, Coordenadora Pedagógica do Colégio Estadual Leopoldo Tiethbol, seguida da palestra de abertura do escritor Ignácio de Loyola Brandão. Ignácio, com seu jeito informal e divertido, seduziu a todos contando passagens de sua infância em sala de aula e de como seus professores o estimularam a enveredar na carreira de escritor.

No decorrer dos dias 03 e 04 aconteceram duas mesas-redondas com debates muito profícuos.

No dia 03. das 9:30 às 12:00. Parafraseando extrato de O pequeno príncipe, Celso Sisto, Annete Baldi, Anna Claudia Ramos e Beloni Bágio falaram sobre o que é essencial e invisível aos olhos na Literatura Infantil e Juvenil. Annete Baldi, editora da Projeto, referiu-se aos sinônimos da palavra essencial e como ela, na função de editora, atenta para reuni-los no momento de pensar novos títulos que virão integrar o catálogo de sua Editora. Afirmou que o texto tem que lhe causar a sensação de ser indispensável ao leitor, ou provocar-lhe estranhamento, fazê-lo rir ou chorar, além de reunir qualidade de conteúdo aliado à forma, entre outras.
Celso Sisto, escritor, ilustrador e contador de histórias, reportou-se ao assunto pelo viés poético, comparado o bom texto à essência do perfume, que tem alma e notas que podem e devem surpreender ao olfato. Celso disponibilizará o texto especialmente produzido para esta mesa, no qual aborda o assunto comparando a paixão de estimular a prática de leitura ao ato do perfumista, aqui, em seu blogue. Beloni Bágio, diretora do Tiethbol, falou de sua experiência como diretora de escola, da necessidade de um trabalho de equipe para selecionar e estimular que os alunos encontrem essa essência, por vezes visível, ora invisível ao olhos. Além disso, destacou a importância de agregar à família nesse percurso descobrir o mundo e a si mesmo nas páginas de um bom livro. Anna Claudia Ramos, escritora, ilustradora e presidente da AEILIJ, finalizou as falas inspiradoras indagando-se, e à platéia, se não devemos desviar o olhar para com o educador e redirecioná-lo, buscando na infância o que é essencial ao leitor. Exemplificou, trazendo à sua fala lembranças de uma Anna menina e tudo que lhe fora essencial para que se tornasse a leitora ávida e apaixonada por livros.

Logo em seguida, abrimos o debate para a platéia. E o tempo foi curto para tantas e acalouradas manifestações.

Já no dia 04, a mesa-redonda Que tipo de leitor estamos formando?, reuniu Sérgio Alves, Paula Mastroberti, Beth Baldi e Eliana Martins. Sérgio, editor da Escala Educacional e Larousse Jr.,  abriu os debates suscitando inúmeras outras interrogações, a começar: Que tipo de cidadão estamos formando? Quem são os leitores no Brasil, hoje, frente à intensa e ampla produção editorial? Reportou-se à evolução no campo da imagem para os livros infantis. Referiu-se a uma suposta geração fast-book, alucinada frente à enorme oferta, estimulando-nos a pensar se nesse afã do consumo formamos leitores capazes de descobrir o prazer numa simples frase. Beth Baldi, diretora da Escola Projeto, destacou as diversas modalidades do trabalho com leitura realizado na escola, que absorve 1/3 de todo o programa curricular com o objetivo maior de socializar e capacitar esse leitor iniciante a fim de que ele possa se independizar em suas escolhas literárias. Destacou a importância do professor mediador de leitura, bem como o acesso à biblioteca de forma prazerosa. A ilustradora e escritora Paula Mastroberti nos falou de que estamos à frente um leitor de mundo, não somente de livros. Um leitor autônomo que, hoje, com o acesso à Internet, tornou-se um leitor interagente, que se manifesta, se impõe, e que isso por vezes pode nos assustar, pois este leitor tem maior domínio sobre ferramentas com as quais as gerações anteriores ao advento tecnológico tem dificuldade de se familiarizar. "Trata-se de um leitor que recuperou para o si o direito de se expressar". Em seguida, finalizamos as falas com a escritora Eliana Martins que nos trouxe algumas resposta de oficinandos com os quais trabalhou e a quem dirigiu a seguinte pergunta: Quando a literatura mexe com sua cabeça? Uma das respostas mais curiosas e instigantes foi "...mexe com minha cabeça porque são máscaras, e nesse sentido muito parecida com a vida...". Eliana recordo que antes de ser uma entusiasta leitora, consumidora voraz de leituras de livros, tornou-se uma escritora entusiasta.

Feitas as provocações, o microfone foi aberto à plateia. A ilustradora e diretora cultural da AEILIJ, Marília Pirillo, destacou que, entre s tantas ofertas no dia-a-dia - como a música, que nos chega voluntariamente ao ouvido; as imagens dispostas no cotidiano; a televisão, que necessita apenas um clique no controle remoto - diferentemente do livro, não requerem um movimento, um esforço em direção à descoberta e essa aproximação ao livro necessita, sim, de um estímulo apaixonado. E novamente o tempo foi escasso para assuntos que deveriam ser permanentes entre os bate-papos de todos os dias, de todos os cidadãos, independente de em qual área atuem.

Nas tardes do dia 03 e do dia 04 aconteceram as oficinas com Maurício Veneza, Kátia Canton, Caio Riter e Gloria Kirinus. Em breve postarei relatos dos oficinandos sobre esse trabalho que não pude acompanhar individualmente, haja visto as inúmeras atividades na 55ª Feira do Livro.

O encerramento do Seminário AEILIJ - Por um espaço especial para a literatura na escola, regado por farto coquetel oferecido pela Editora Edelbra, antecedeu à fala emocionada do escritor e patrono da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, Carlos Ubim. Ao lembrar de sua infãncia, Carlos Urbim leu texto de Mario Quintana, publicado no livro A vaca e o hipogrifo. Depois, levou a plateia ao deleite ao lembrar de seu encontro com a poetisa uruguaia, nascida em Melo, Juana de Ibarbouru. Quem não chorou a olhos vistos, certamente reteve as lágrimas para dentro.

Obrigado a todos que participaram, apoiaram, colaboraram para o sucesso do seminário. Já estamos trabalhando para o próximo, haja visto o sucesso deste primeiro!

Em breve, fotos!

Seminário

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Associado AEILIJ* lança livro na 55ª Feira do LIvro de Porto Alegre

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* Celso Sisto

domingo, 1 de novembro de 2009

Coordenadora AEILIJ/PR* lança livro em Porto Alegre

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*Gloria Kirinus

Perfil - Zero Hora

Cultura– A criança de hoje, do mundo virtual, não é outra?

Urbim – Não. “Era uma vez’’ é a introdução para trazer a criança para perto de ti. O que mudou é a falta de tempo da vida contemporânea, o tempo tirado do pai, da mãe, do avô, da avó. Talvez eu seja escritor de livros infantis porque quero de alguma forma estimular a recuperação disso. Quero que pais, mães e avós espichem o tempo devagarinho para poder contar histórias. Sem a literatura oral, não existiria a lenda, o causo.

Trecho da entrevista com o patrono da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, o escritor Carlos Urbim.

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Pitaco foi ao cinema


Pitaco andou silencioso em outubro. Por vários motivos:

a)pulgas atrás das orelhas (das duas!);

b)seus botões não queriam saber de conversa;

c) não encontrou bananas orgânicas no supermercado (Pitaco só come bananas com gosto de banana).

Mas ele aproveitou o tempo livre para ir ao cinema.

Ilustradores, ainda há tempo!



Prorrogadas até 30 de novembro as inscrições para o Ilustrarte 2009.

Vice-presidente* AEILIJ lança livro em Porto Alegre

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* Maurício Veneza

Associados AEILIJ são finalistas ao Prêmio AGES Livro do Ano 2009

O Prêmio AGEs – Livro do Ano tem como objetivo dar destaque e visibilidade à produção intelectual dos escritores gaúchos, incentivando a leitura e a produção escrita e colaborando para uma efetiva divulgação das obras publicadas no Rio Grande do Sul. A escolha é feita por escritores para escritores, e constitui-se em importante referência de qualidade e canal de valorização do trabalho realizado pelos criadores literários sul-rio-grandenses.

Numa primeira etapa, os sócios da AGEs escolhem três obras dentre as publicadas no ano imediatamente anterior e em sete categorias distintas. As três obras mais votadas em cada categoria são novamente apresentadas aos sócios, quando então são escolhidas as sete vencedoras. O resultado será anunciado em jantar por adesão, no dia 12/11 às 21h, no Restaurante Al Dente - Rua Mata Bacelar 210, Porto Alegre, Fone 3343 1840.

Finalistas das categorias Infantil e Juvenil. Dois aasociados AEILIJ são indicados. Confira:

INFANTIL
* Admissão ao Ginásio, de Carlos Urbim e Zorávia Bettiol
* Cida, a Gata Maravilha, de Luiz Paulo Faccioli e André Neves
* E um rinoceronte dobrado, de Hermes Bernardi Jr. e Guto Lins
 
JUVENIL
* A cor do outro, de Marcelo Spalding
* Meu pai não mora mais aqui, de Caio Riter
* Vão pensar que estamos fugindo, de Valesca de Assis

Programação 55ª Feira do Livro de Porto Alegre


Artistas Gaúchos convida

Dia 02/11, segunda-feira, às 19h30 - Casa do Pensamento - Armazém A do Cais do Porto.


Entre a pena e o pincel: a relação entre os escritores e ilustradores no mercado editorial

Com ilustradores Rosinha Campos e Salmo Dansa; escritoras Christina Dias e Ana Mello; mediação de Marcelo Spalding
 _____________________________________________________
AGES e AG promovem:

Dia 08 de novembro de 2009, sexta-feira, às 19h30

Papo de escritor com Affonso Romano de Sant´Anna e Marina Colasanti

Você é convidado para bater papo com dois dos maiores escritores brasileiros sobre carreira literária, criação artística, edição de livros, relação com a mídia e as editoras e tantos outros temas de interesse dos escritores.
 
Entrada Franca

sábado, 31 de outubro de 2009

Por que ler os clássicos?

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Homenagem ao Dia da Criança

Uma amostra do que foi o 2º Sarau da Confraria Reinações, dia 17 de outubro de 2009, na Livraria Letras e Cia. - Porto Alegre/RS.


 

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Mensagem convite da CLL

Caros Amigos do Livro e da Literatura,

É com alegria que recebemos a notícia de que a Maratona Literária está concorrendo ao Prêmio Fato Literário 2009, na categoria projetos literários. Acesse o nosso blog para quem deseja conhecer o projeto das Maratonas Literárias: maratonaliteraria.blogspot.com .Para quem quer conhecer o Prêmio, os outros finalistas e como votar, acesse o site: www.fatoliterario.com.br

Aproveitamos e fazemos um convite para nos encontramos na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre.

A Coordenação do Livro e Literatura apóia a Feira e promove diversas atividades:

  • 31/10 às 16h30 na Sala dos Jacarandás no Memorial do Rio Grande do Sul.
Prefácio ao Vivo - Bate-papo com Rafael Guimaraens e Arthur de Faria
às 18h30 - Sessão de autógrafos do livro "A enchente de 41" de Rafael Guimaraens na Praça Central.

  • 31/10, 07/11 e 14/11. 14 às 18h na Biblioteca Pública Municipal Josué Guimarães Ramal Restinga e nas Bibliotecas do Cristal e do Morro da Cruz
Feira Fora da Feira - Projeto Tapete Mágico - Espaço de leituras, de Hermes Bernardi Jr. e muitas outras atividades com livros, leitura e contação de histórias.

  • 31/10, 1 e 2/11 às 18h30min no Centro Cultural Erico Veríssimo.
Oficina de Crítica Literária com Antonio Sanseverino.

  • 03/11 às 20h no Memorial do Estado do Rio Grande do Sul.
Noite de autógrafos do livro do Concurso Poemas no Ônibus e no Trem.

  • 09/11 às 20h no Memorial do Estado do Rio Grande do Sul.
Noite de autógrafos do livro do Concurso Histórias de Trabalho.

  • 15/11 às 17h30 no Centro Cultural Érico Veríssimo.
Mesa sobre a Revista Porto&Vírgula: História e Perspectivas com Carlos André Moreira, Clô Barcellos, Luís Augusto Fischer, Suzana Gastal, Fernando Rozano e Daniel Weller.

Intervenções de leitura na área de Autógrafos e Maratoninhas na área infantil e juvenil

Programação e horários das leituras na barraca da SMC e no blog:  livroeliteraturanafeira.blogspot.com

Associada AEILIJ/RS participa do IV Litearte

Jacira Fagundes esteve no dia 20 de outubro em Gramado, participando da IV Jornada de Literatura e Arte, realização da Escola CAIC/Gramado-RS, que teve início em19 de outubro e vai até o dia 30 deste mês.

Artistas e escritores, além de professores, participam do evento no intuito de aproximar a arte e a literatura das crianças e jovens que constituem o alunado da escola e de escolas convidadas.

Jacira Fagundes desenvolveu duas oficinas.

Com alunos de 7ª série, foi realizada oficina de contos que constou de exercício de leitura de em conto extraído de seu recente livro “No limite dos sentidos”. Posteriormente, houve interpretação do texto através de ilustração feita pelos alunos. A leitura em voz alta pela escritora foi acompanhada pelos alunos, permitindo pausas para interferências, perguntas, opiniões e interpretações que levaram à discussão e compreensão de cenas e cenários, descrição e movimentação de personagens e sequencia narrativa. O conto escolhido para a atividade foi “Histórias de lobos” por ter a caracterização do conto fantástico, muito apreciado pelo leitor jovem.

Com alunos de 4ª série foi desenvolvida a oficina “Histórias que pintam” com apoio do livro O Menino do Livro, adquirido e trabalhado pelas crianças junto aos professores antecipadamente. Um bate-papo bastante descontraído antecedeu a escolha individual de um capítulo do livro para ilustrar. A oficina Histórias que pintam prioriza a inter-relação texto/imagem, e a atividade envolve contação da história, leitura de pequenos trechos do livro e leitura das ilustrações que são apresentadas em tamanho grande.


Com materiais para criação da expressão artística por meio da imagem e da palavra, à disposição do aluno, como cola, tesoura, lápis de cor, giz de cera, papéis diversos e revistas, oportunizando diferentes possibilidades através de desenho, recortes e colagens, tanto os alunos maiores quanto os pequenos enriqueceram a narrativa com textos e ilustrações bastante originais, relacionando-as com o conto lido ou capítulo do livro.

Texto: Jacira Fagundes

domingo, 25 de outubro de 2009

5ª Jornadinha Nacional de Literatura e Seminário Internacional de Contadores de histórias


Dia 26/10 começa a 5ª Jornadinha Nacional de Literatura, em Passo Fundo/RS.

A Jornadinha ocorre durante quatro dias, período no qual são envolvidos estudantes de escolas públicas e particulares. Os alunos de 1º a 4º anos do ensino fundamental participam nos dois primeiros dias, os alunos de 5ª a 8ª, no terceiro dia e os alunos de ensino médio, no último dia. No intervalo do meio-dia, crianças e adolescentes frequentam a praça de alimentação, visitam exposições, participam de oficinas, assistem a espetáculos artísticos, realizam atividades com computadores ou visitam estandes de livrarias na Feira do Livro. No final da tarde, todos têm a oportunidade de buscar um autógrafo do(s) seu(s) escritor(es) predileto(s).


Nas quatro edições da Jornadinha já realizadas, passaram pelo Circo da Cultura, aproximadamente, 55.000 crianças, pré-adolescentes e adolescentes de diferentes municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina.

Entre os autores convidados desta edição, os escritore e ilustradores aeilijianos Anna Claudia Ramos, Hermes Bernardi Jr., Lucia Hiratsuka, Pedro Bandeira e Rosana Rios.

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Dia 27/10 começa o Seminário Internacional de Contadores de histórias.

O Seminário Internacional de Contadores de Histórias, da 13ª Jornada Nacional de Literatura de Passo Fundo, tem como proposta refletir sobre o texto escrito na narração oral, enfatizando a questão do estilo e da autoria.


Para tanto, está dividido em três eixos principais de discussões e trabalhos: os caminhos e os limites do texto escrito em sua vertente oral; a performance cênica requisitada pelo texto na oralidade e a narração oral e a utilização de recursos cênicos, como bonecos, objetos, adereços, etc.

Ouvindo e vendo contadores de histórias de estilos variados, formações distintas e posições solidificadas pela prática, vindos dos mais variados lugares e países, poder-se-á ter uma ideia bastante acurada dessa linguagem artística, tão atual e tão tributária da tradição.

Coordenação do escritor, ilustrador e contador de histórias, o aeilijiano Celso Sisto.

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Aprontando a mala para a 5ª Jornadinha Nacional de Literatura

A cada Jornadinha, em bandos coloridos, as crianças e os adolescentes chegam bem cedo, pela manhã, ao Circo da Cultura. O seu entusiasmo se percebe nas fisionomias, que expressam alegria e espanto ao entrarem na enorme lona do Circo, com capacidade para abrigar mais de quatro mil pessoas. O espetáculo das letras inicia com o show de abertura e, na sequência, o apresentador oficial da Jornadinha, o gato Gali-Leu, interage com o público e chama os escritores e artistas para subirem ao palco. Durante toda a manhã, alternam-se momentos de silêncio total, quando as crianças escutam a fala dos escritores, com momentos de euforia, quando, por exemplo, todos cantam juntos a música de algum cantor ou grupo que está se apresentando. No período da tarde, os alunos são distribuídos em quatro lonas coloridas, nas quais podem conversar com os escritores. Todos os escritores, em sistema de rodízio, participam da conversa com os alunos nas quatro lonas. A proximidade do escritor com o público, em grupos menores, permite um debate profícuo, criando possibilidades para os leitores fazerem suas perguntas ou mesmo comentários sobre as obras lidas.

Saiba mais aqui. E aqui você conhece a programação

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Seminário AEILIJ - 55ª Feira do Livro de Porto Alegre

Primeiro seminário da AEILIJ na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, através de sua regional AEILIJ-RS. Clique sobre a imagem para ampliá-la e conhecer a programação. Inscreva-se, ainda há tempo! Informações no rodapé do folder.



terça-feira, 20 de outubro de 2009

Contapete alça voos

Foi no dia 13 de outubro, na praça Dante Alighieri em Caxias do Sul, a partir das 14h, que a Biblioteca Pública Municipal de Caxias  realizou a Iª Minimaratona de contação de histórias de Caxias do Sul e lançamento do Projeto Contapete, projeto direcionado principalmente aos setores da comunidade caxiense que geralmente não tem acesso à Biblioteca Pública.


A primeira viagem teve Cantação, com a maestrina Cibele Tedesco, e as contações do escritor e coordenador da AEILIJ-RS Hermes Bernardi Jr., de Adriana Camelo, Leila Pessoa de Oliveira Hoffmann, Patrícia Bastian Alberti, Neiva Tomazzoni Andrighetti, Jurema Goulart Teixeira, Nilcéia Kremer Valmini, Marta Troian Pulita, Elaine Pasquali Cavion, Ivânia Longhi, Elisana Santos e a escritora, contadora de histórias, nossa associada Helô Bacichette.




Após a apresentação do material de divulgação criado pelo ilustrador paulista, Danilo Marques, foi dada a largada...


E o Contapete já está voando por aí! Embarque nesse voo! Basta clicar no link abaixo e saiba por onde voa, ou voou, este projeto que espalha e costura histórias aonde passa.



Saiba mais aqui e aqui

Fotos: Adriana Paula Sirena

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Entrevista


"Quando o homem escutou o primeiro trovão, percebeu que era menor diante do mundo e passou a contar sobre isso, tomando contato com sua dimensão mítica. Hoje em dia existe um vazio muito grande, apesar dos mil meios eletrônicos. Não sou contra eles, só que quando se desliga tudo isso, o que fica, qual é a nossa memória, para onde ir?"


Aeilijiana Helô Bacichette, escritora e contadora de histórias, em entrevista à coluna 3por4 do Jornal O pioneiro de Caxias do Sul.

Por que ler os clássicos?


Confraria Reinações realiza seminário na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre


4/nov- 19h - Casa do Pensamento

Palestra de abertura Por que ler os clássicos? com a escritora Ninfa Parreiras e mediação da professora Elaine Martiza
6/nov - 19h - Ducha das Letras

Encontro Reinações de Narizinho: Mergulho no Reino das Águas Claras com a escritora Marô Barbieri e a professora Ana Maria Marshall

9/nov - 19h - Ducha das Letras

Encontro Peter Pan: Vôo à Terra do Nunca com a professora Jacira Fagundes e o escritor Caio Riter


11/nov - 19h - Ducha das Letras
Encontro Pinóquio: Viagem em busca do humano com os escritores Hermes Bernardi Jr. e Dilan Camargo
Apoio: CRL

domingo, 18 de outubro de 2009

Confraria Reinações

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quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Convite


SINTRAJUFE REALIZA PREMIAÇÃO NA NOITE DE 23 DE OUTUBRO
e
AUTÓGRAFOS NA 55ª FEIRA DO LIVRO DE PORTO ALEGRE

Temos a honra de convidar para a premiação do 5º Concurso Literário Mario Quintana e 5º Concurso Fotográfico do Sintrajufe a realizar-se na noite de 23 de outubro de 2009 no auditório do Centro Cultural Erico Veríssimo, localizado na Rua dos Andradas, 1223, às 20h.

Na mesma noite acontecerá a entrega do 4º Troféu Palavra Viva do Sintrajufe a Hermes Bernardi Jr.

Após a cerimônia haverá um coquetel de comemoração junto à exposição das fotos premiadas.Na mesma oportunidade convidamos para a sessão de autógrafos do livro Primeiras Histórias que acontecerá na 55ª Feira do Livro de Porto Alegre, no dia 14 de novembro às 18h, no Memorial do Rio Grande do Sul. O livro conta com textos dos alunos da oficina de Criação Literária do Sintrajufe e também dos vencedores do 5º Concurso Literário.

Será um prazer contar com a sua presença.

Sintrajufe/RS

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Sarau Reinações

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Novas associadas RS


A AEILIJ-RS dá as boas-vindas a duas novas associadas! Para conhecer seus trabalhos, livros publicados, acessem o saiba mais abaixo, ou visitem os blogues e sites que elas mantém na Internet. Na tag associados, na direita de sua tela.


Leila Pereira é Bacharel em Letras pela PUC/RS, com especialização em Educação Infantil e Séries Iniciais. Participou de cursos de teatro, literatura para crianças e de contadores de histórias. É professora de inglês e francês para crianças de 2 a 6anos de idade e alunos de Ensino Fundamental. Elaborou e publicou o livro didático TOO EASY, para o ensino de inglês na Educação Infantil, e em 2001 e lançou o CD didático no ano seguinte.

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Daniela Magnabosco é de Caxias do Sul - RS. É formada em Educação Artística pela Universidade de Caxias do Sul - U.C.S. e pós-graduada em marketing pela Fundação Getúlio Vargas - F.G.V. do Rio de Janeiro. Daniela mantém um blog, criado, como ela mesma diz, "para facilitar o acesso ao meus trabalhos de criação". São pinturas e ilustrações sobre diversos temas.

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sábado, 10 de outubro de 2009

Feliz Dia da Criança que existe em você!

Dia Nacional da Leitura


O ano de 2009 será um marco para todos os brasileiros que acreditam na importância da leitura literária e nos livros. Pela primeira vez será comemorado oficialmente o Dia Nacional da Leitura, no próximo dia 12 de outubro, e também a Semana da Leitura e Literatura. O principal articular dessa iniciativa é o Instituto Ecofuturo, que vem realizando, desde 2006, atividades com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância dos livros e da leitura. Tudo começou quando o Instituto realizou a “Primavera Ler é Preciso”, viabilizando cursos e leituras públicas para centenas de pessoas em São Paulo e Pernambuco. A entidade ainda produziu e distribuiu um Passaporte da Leitura, com dicas simples sobre como tornar a leitura um hábito. Daí, para a realização da 2ª Primavera foi um pulo. E as atividades aumentaram, com leituras públicas durante o Corredor Literário, na capital paulista, exposição de um livro gigante e a criação de um site para a coleta de assinaturas em prol da criação do Dia da Leitura. Primeiro, a data foi instituída em São Paulo, e agora ganha o País, com o aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva através da Lei nº 11.899. Uma grande conquista, como garante quem está à frente do movimento da leitura no Brasil.

Fonte: Publishnews

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

PROLER 2009 - Caxias do Sul


Ontem, 08, aconteceu a abertura oficial do PROLER 2009 no Teatro Pedro Parenti da Casa da Cultura de Caxias do Sul. Hoje, 8h, se iniciam as oficinas. Nosso associado Celso Sisto é um dos oficineiros. Ministrará a oficina Como colocar uma história de pé. Amanhã, das 8h às 12h acontecerá a atividade de encerramento com a participação de todos os oficineiros, a entrega de certificados e avaliação.

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quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Caxias do Sul recebe a AEILIJ-RS com o calor da leitura

Na terça-feira, dia 06, tive o prazer de mediar uma mesa da AEILIJ-RS, na qual debatemos Texto e imagem - diálogos possíveis e necessários. A mesa, que aconteceu durante a 25ª Feira do Livro de Caxias do Sul, não podia estar mais do que especial com as presenças da experiente editora da Artes e Ofícios, Elaine Maritza; a ilustradora que sempre me serviu de inspiração, Laura Castilhos e, o ilustrador e amigo que acaba de receber o Prêmio Jabuti de Ilustração, Odilon Moraes.

Meu agradecimento à generosidade dos palestrantes, bem como ao carinho e atenção dedicados a nós pela equipe do PPEL, coordenado pela eficiente e incansável Luiza Motta. Além, claro, da presença atenta e participativa do Secretário da Cultura da Cidade, Sr. Antônio Feldman, a quem, na função de coordenador regional da AEILIJ, agradeço muitíssimo a oportunidade de firmar essa parceria de nossa querida Associação com a organização da Feira do Livro de Caxias do Sul, desejosando que ela seja profícua para projetos futuros.


E um abraço forte a Patrona da Feira, Maria Helena Balen, que nos recebeu com um sorriso enorme, e esteve interessadíssima no tema debatido na mesa da AEILIJ-RS.Aliás, a Feira está de "teto" novo, uma cobertura linda! E com mais espaço para receber tantos, múltiplos e qualificados leitores. Sábado retorno ao lado de meu amigo querido, o escritor Caio Riter, quando participaremos do novo projeto Venha ler comigo, às 18h, no charmoso cCafé da Feira. Apareçam!

Crédito da foto: Luiz Chaves

Associado AEILIJ-RS bate-papo com leitores


No dia 2 de setembro nosso associado Christian David encontrou com leitores do Colégio Marista Rosário. Christian falou sobre seu recente lançamento pela Artes e Ofícios Editora, Mão Dupla. Christan comentou que "...a gurizada da 6ª série tava super interessada e participativa."


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terça-feira, 6 de outubro de 2009

Entrevista


Em entrevista ao jornalista Ramon Mello, no Rio de Janeiro, o escritor e coordenador da AEILIJ-RS fala de sua produção literária e da relação escritor e ilustrador.

Confira aqui.

Foto: Tomás Rangel

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Convite

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“Ninguém forma leitor se não for leitor”

Mestra em Ciência da Literatura pela UFRJ e escritora, a presidente da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil - AEI-LIJ, Anna Claudia Ramos, defende a formação de mediadores de leitura como ponto central das políticas públicas do livro e leitura. “O governo deveria investir em cursos de formação continuada para todos os educadores", ela diz. "Sabemos que ninguém forma leitor se não for leitor", emenda Anna Claudia, para quem nunca se falou tanto nesse tema como agora, no Brasil. Mas ainda falta muito, observa. “Só seremos um País leitor no dia em que o livro for objeto de consumo tanto quanto um tênis ou um celular”, afirma, em entrevista exclusiva à agência de notícias Brasil Que Lê.

Leia a entrevista na íntegra, aqui.

Fonte: Publishnews- 30/09/2009 - Por Redação

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Associado AEILIJ-RS na Nobel

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Vencedores do 51º Prêmio Jabuti



Ilustração de Livro Infantil ou Juvenil

O MATADOR - EDITORA LEITURA - ODILON MORAES
DE PASSAGEM - SCHWARCZ LTDA. - MARCELO CIPIS
ALFABETO DE HISTÓRIAS - EDITORA ATICA SA - GILLES EDUAR

Infantil

A INVENÇÃO DO MUNDO PELO DEUS-CURUMIM - EDITORA 34 - BRAULIO TAVARES
NO RISCO DO CARACOL - AUTÊNTICA EDITORA - MARIA VALÉRIA REZENDE E MARLETTE MENEZES
ERA OUTRA VEZ UM GATO XADREZ - EDITORA RECORD - LETICIA WIERZCHOWSKI

Juvenil

O FAZEDOR DE VELHOS - COSAC NAIFY - RODRIGO LACERDA
CIDADE DOS DEITADOS - COSAC NAIFY E EDIÇÕES SESC/SP - HELOISA PRIETO
A DISTÂNCIA DAS COISAS - EDIÇÕES SM - FLÁVIO CARNEIRO

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segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Um guri sob os jacarandás


O novo patrono da Feira do Livro de Porto Alegre é um guri de 61 anos. Jornalista de formação e um dos mais respeitados autores para crianças do Estado, Carlos Urbim, autor de clássicos para a petizada, como Um Guri Daltônico e Uma Graça de Traça, é o homenageado da Feira do Livro de Porto Alegre, que vai de 30 de outubro a 15 de novembro.

Discípulo assumido de Mario Quintana, o novo patrono é conhecido tanto por seu temperamento afável e generoso quanto por suas obras marcadas por um olhar infantil de inocência mesclada com poesia.

– Esse olhar dos meus livros ainda é o olhar do guri que eu fui lá em Livramento – definiu o patrono, que se mudou para Porto Alegre aos 18 anos, para cursar jornalismo.

Os dois últimos patronos, Charles Kiefer e Antônio Hohlfeldt, também têm obras voltadas para crianças e jovens. A diferença é que Urbim é um escritor conhecido e reconhecido principalmente por sua obra infantil e juvenil – algo que não ocorria desde a escolha de Maria Dinorah, em 1989.

(...)

– Eu me tornei escritor depois que virei pai de dois guris, chegava em casa da redação e ficava contando histórias – lembrou ontem, durante a solenidade oficial, na qual recebeu o troféu das mãos do patrono 2008, Charles Kiefer.

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Foto: Adriana Franciosi

domingo, 27 de setembro de 2009

AIAIÁ

Novo projeto no CELIN (Centro de Referência para o Desenvolvimento da Linguagem)tem por objetivo congregar pessoas interessadas em estudar a literatura infantil.

O projeto será conduzido pelo associado AEILIJ-RS Celso Sisto, e coordenado também pela professora Maria Tereza Amodeo.

A idéia inicial é ler e conversar sobre as obras fundadoras da literatura infantil. Futuramente, serão produzidos ensaios sobre as obras discutidas, visando a publicação.

Confira, no cartaz abaixo, mais informações:



Cronograma dos encontros, aqui no blogue do Celso Sisto, onde você também pode conferir muitos novos lançamentos do autor.

Dilan Camargo é patrono


Feira do Livro de Alegrete inicia na próxima quinta com grandes atrações.

A Prefeitura de Alegrete promove, de 1º a 05 de outubro, mais uma edição da Feira do Livro de Alegrete, evento simultâneo à Feira do Livro Infantil e à Feira do Escritor Alegretense. Este ano, o evento retorna ao Calçadão da Gaspar Martins. A Diretoria de Cultura da Secretaria de Educação e Cultura definiu como patrono desta edição o escritor Dilan Camargo e como homenageados Waldemar Calovi e Luis Odilon Rodrigues.

Entre outras atrações, estarão presentes os escritores Leandro Dóro, Hermes Bernardi Jr. e Gabriel Pensador.

Parabéns Dilan!
´
Site do Dilan, aqui.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Lançada a 25ª Feira do Livro de Caxias do Sul


O lançamento da 25ª Feira do Livro de Caxias do Sul ocorreu nesta terça-feira, 21, no auditório do 3º piso do Centro Administrativo, onde estavam presentes autoridades locais, patrocinadores e apoiadores da feira, além de livreiros e organizadores.

A patrona Maria Helena Balen agradeceu a oportunidade. "Eu não encontro outras palavras que não sejam estas: estou muito feliz. Digo isso porque tenho certeza, dentro dos trabalhos sociais que desenvolvo, que o livro tem o poder de conferir autoestima às pessoas".

O secretário da Cultura Antonio Feldmann destacou que o município tem políticas públicas e permanentes de estímulo à leitura. "O livro é um instrumento de resgate social e da cidadania. O mais importante é manter o padrão daquilo que já foi conquistado até agora. A cidade já está num grande mutirão para que a Feira do Livro seja um sucesso".

Em 2009 a AEILIJ-RS integra a programação com uma mesa que debaterá o tema Textos e imagens no Livro infantil e juvenil: diálogos possíveis e necessários, com a presença dos ilustradores Laura Castilhos, Odilon Moraes, a editora da Artes e Ofícios Elaine Maritza, mediados pelo coordenador regional da AEILIJ-RS, Hermes Bernardi Jr. Além da mesa, a Mostra Cores e Formas que comemora os 10 anos da Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil - com pranchas de 25 ilustradores associados da AEILIJ - será exposta durante todo o período da feira (02 a 18 de outubro).

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quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Carlos Urbim será o patrono da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre


Carlos Urbim será o patrono da 55ª Feira do Livro de Porto Alegre. O anúncio foi feito pelo escritor Charles Kiefer, patrono da 54ª edição do evento, em café da manhã realizado hoje, no Bistrô do Margs, com a presença de dezenas de jornalistas, entre outros convidados da Câmara Rio-Grandense do Livro.

Foto: Divulgação CRL

Carta Capital - Ed.562/09 setembro


Semana passada, durante a aula de Boneco de livros, meu aluno Humberto Hickel trouxe uma cópia de reportagem da revista Carta Capital, para lermos e debatermos os pontos de vista nela publicados. Hoje, visitando os blogues que frequentemente leio, encontro a mesma matéria no blogue dos Roedores de Livros. Tomo-a emprestada a fim de compartilhar com vocês. Ei-la:

OS PEQUENOS LIVROS DAS GRANDES COISAS

Os títulos infanto-juvenis crescem, mas não se dedicam só aos jovens.

Por Rosane Pavam.

O menino ficou amigo do passarinho, mas o passarinho morreu na varanda. Outro garoto matou o bichinho, que agora pia em seu coração. Estes argumentos carregados de violência e sexualidade orientam os livros de Bartolomeu Campos de Queirós e Wander Piroli. Suas histórias, intituladas Até Passarinho Passa (Moderna) e O Matador (Leitura), abrigam-se sob a categoria infanto-juvenil. Mas quem garante que um adulto não precisará delas?

A literatura infanto-juvenil é o mais sério caso enre as ficções brasileiras. Ela ultrapassa as fronteiras etárias e orienta a produção adulta. Faz seis décadas que somos aproximadamente o mesmo leitor desde a adolescência. Ou nos infantilizamos a ponto de exigir, dos escritores, a linguagem do início de nossas vidas, ou os jovens cresceram rápido demais e invadiram o terreno da imaginação adulta.

“Quando eu tinha 12 anos, não lia literatura infanto-juvenil. Eu lia Tchekov”, afirma Nelly Novaes Coelho, a mais respeitada teórica brasileira a abordar essa produção. “Depois de O Reizinho Mandão, da Ruth Rocha, disse ao meu marido que a ditadura acabaria logo, já que até a literatura juvenil zombava dela”, conta. Ela leu o livro em 1977 e o AI-5 foi revogado no ano seguinte.

Nelly crê que toda literatura obedece a um impulso criador ligado ao erotismo. Se o sexo está cerceado na sociedade, como no Brasil no início do século XX, a elaboração mental cresce. Solto o erotismo, não é preciso recorrer à extrema organização de ideias para se relacionar com o mundo.

“A literatura infantil hoje, ao contrário daquela de 40 anos atrás, está cheia de besteirol, mas deixa estar”, raciocina Nelly. “Vivemos uma transição esperando que um novo sistema, tão eficiente quanto aquele racional e literário, se imponha. A criança de hoje tem um mundo mágico à sua disposição, fundado em tecnologia. Vai ler por que? Na minha infância, havia muita literatura, mas a magia se reduzia ao Ford Bigode estacionado na rua.”

Para Nelly, de 87 anos, não se pode pensar em literatura, hoje, senão como uma tradição necessitada de incentivos escolares. Mas ocorre de os próprios professores não a conhecerem. A capacitação desses profissionais toma um enorme tempo na vida de um esritor como Luiz Raul Machado, que orienta grupos no Rio. É preciso que os professores aprendam a gostar de ler, ou a literatura morrerá, ele diz.

A batalha pela aquisição de leitores não tem trégua também no mercado editorial, já que as vultosas compras governamentais de títulos infanto-juvenis sustentam muitas casas publicadoras. A Câmara Brasileira do Livro informa que entre 2007 e 2008 os títulos para crianças com até 10 anos cresceram 14,02%. A partir de 11 anos, 41,88%. Segundo a pesquisa Retratos da Leitura do Brasil, de 2007, é a mãe de família a principal responsável pela indicaçào dos livros a seus meninos com até 10 anos. Na faixa etária entre 11 e 13, a criança lê principalmente o que a escola exige. A partir dos 14 anos, escolhe. Mas lê menos do que antes.

Há quem ligue a perda desse leitor à simplificaçào promovida por educadores e editoras. “O conceito infanto-juvenil é questionável”, acredita Elisabeth Maggio, autora de O Senhor dos Pesadelos. “A ideia contida no conceito é que os jovens terão uma literatura mais fácil e digerível para estimulá-los a ler e que, com o tempo, farão a transição para uma literatura adulta. Mas nem sempre acontece assim. Os leitores acabam estacionando na tal da literatura de transição, e quando têm de ler o Machado de Assis pela primeira vez, é um choque.”

Milu Leite, finalista do Prêmio Jabuti por O Dia em Que Felipe Sumiu, condena a pressão por enquadrar a literatura como “mais uma maneira” de educar as crianças. “Essa pressão vem de algumas editoras, pais e escolas, não das crianças, os leitores.” Bartolomeu Campos de Queirós tem sua visão particular desse universo. “A sociedade confunde infância com o superficial, o raso, o vazio. Mas a infância é o lugar das perguntas, dos medos, das dúvidas, das alegrias, mas também das tristezas.”

O Nobel de Literatura Isaac Bashevis Singer, autor de Histórias para Crianças (Topbooks), enumerou em 1978 suas razões para escrever para esse público. “Na época de hoje, quando a literatura para adultos se deteriora, bons livros infantis são a única esperança, o único refúgio. Muitos adultos leem e apreciam livros infantis. Escrevemos não só para crianças como para seus pais. Eles, também são crianças sérias.”

Responsável por títulos destinados às escolas, Maristela Petrilli de Almeida Leite, da Editora Moderna, diz não discriminar temas, embora oriente a linguagem destinada a seus leitores. “O texto tem de ter qualidade e ser prazeroso. Não cai bem o palavrão. Se puder substituí-lo por outra expressão, o autor deve fazê-lo.”

Lilia Schwarcz iniciou, em 1992, a publicação de infantis pela Editora Companhia das Letras. Ela reconhecia a seriedade desse mercado e das publicações da área no Brasil, mas, mãe de crianças, achou por bem dar a face de sua editora aos títulos para jovens. Publicou os livros de Babette Cole, apresentou autores como Dr. Seuss, pediu ao ilustrador brasileiro Odilon Moraes para desenhar sem cores um clássico como Pinóquio, de Carlo Collodi. As ousadias ampliaram seu público.

Em uma livraria, títulos como esse Pinóquio ou Av. Paulista, de Carla Caffé, que integra a coleção Ópera Urbana, da Cosac Naify, podem confundir um leitor. Ele será uma criança se achar que aquele livro infanto-juvenil lhe foi destinado?

A confusão não ocorre por acaso. Em alguns casos, é estimulada. A editora Isabel Lopes Coelho quer que os livros da Cosac diluam as fronteiras entre adultos e pequenos. Não há outra maneira, a seu ver, de formar um bom leitor. Os livros da editora são especialmente pensados sob o aspecto do design, como se as categorias etárias se distinguissem também pelo repertório gráfico, absorvendo elementos da arquitetura ou do cinema conforme a idade avança.

“A literatura não tem destinatários, mas remetentes”, defende o autor Odilon Moraes, que ilustrou O Matador, obra capaz de entender a criança, antes de se adequar a ela. Moraes diz que é preciso derrubar o antigo conceito de livro infanto-juvenil, no qual a palavra manda. “A ilustração também é escrita, ajuda a contar uma história, seja qual for seu público”, ele defende. Em razão disso, crê que um novo conceito, o do Picture Book, livro com imagem, já muito comum entre crianças e adultos japoneses, chega para ficar. Nesta produção, concebida à moda de um roteiro cinematográfico, estaria contida a nova escrita para um vasto público, não só infantil. Seria este o sistema a substituir o racional e literário, esmagado pelo Ford Bigode de Nelly Novaes Coelho? O tempo, reizinho mandão, dirá.